Fui visitar o maior museu do vinho em Portugal 🍷

 Museu Nacional do vinho 🍷 


Visitei o Maior e Mais Completo Museu do Vinho Português.



O Museu do Vinho de Alcobaça é um museu português dedicado ao vinho e à vinha.
Está localizado no centro de Alcobaça, próximo do rio Alcoa.



Á chegada fomos bem recebidos pela nossa guia muito simpática e muito atenciosa. Que logo nos guiou pelas instalações.

A nossa visita começou com uma explicação detalhada sobre a história da adega e do seu fundador, que adquiriu máquinas enológicas revolucionárias, o que foi uma inovação para a época, tornando a adega mais funcional.

Além disso, a engenharia da época permitiu a instalação de pias de água corrente com azulejo em todos os locais de trabalho, pensando na higiene, facilitando a limpeza tanto dos espaços quanto dos funcionários, que tinham de lavar as mãos para prevenir a contaminação por pragas como a filoxera.

Durante a visita ao Museu, fiquei fascinado com todo espólio museológico e pela história da vitivinicultura e enologia portuguesa.



O Museu é detentor do maior e mais rico espólio vinícola e vitivinícola a nível nacional, com mais de 10 mil peças. 
Está instalado numa antiga adega de 1874 e foi fundado em 1986, no contexto da adesão de Portugal à CEE, surgiu o Instituto da Vinha e do Vinho, que reuniu o património documental e móvel da antiga Junta Nacional do Vinho e de outras fontes para criar o acervo mais importante de património vitivinícola português.  

História:

Nos finais do séc. XIX, em Alcobaça, surgiu a Adega do Olival Fechado, pelas mãos do grande vitivinicultor, José Eduardo Raposo de Magalhães.

De uma Adega moderna para o seu tempo, equipada com tecnologia de ponta da época, nasce um Museu Nacional, no séc. XX, pelo Eng. Manuel Augusto Paixão Marques, seu fundador, delegado da então Junta Nacional do vinho (J.N.V.).

A produção de vinhos da marca JEM (José Eduardo Magalhães) deu lugar, em meados do séc. XX, a uma indústria em larga escala, implementada pela recém criada J.N.V.

Do legado museológico transparece hoje uma memória bem preservada da modernização operada na década de 40, aquando da aquisição do complexo da quinta do Olival Fechado pela J.N.V. aos herdeiros de José Eduardo Raposo de Magalhães, sendo deste período a transformação do espaço de adega em depósitos industriais, verticais, de vinhos brancos e tintos, segundo o modelo de Abel Pereira da Fonseca.

Um conjunto de coleções de grande valor histórico e patrimonial foi sendo constituído, a partir da década de 60, decorrente do encerramento de alguns dos armazéns da J.N.V., vindo a resultar no maior e mais completo museu do vinho nacional.



As memórias da J.N.V. e do actual Instituto do Vinho e da Vinha estão aqui bem presentes, contribuindo para a indiscutível dimensão nacional deste impressionante Museu.

O Museu é constituído por sete espaços edificados:

Recepção/Serviços Técnicos;
Adega dos Balseiros;
Adega dos Depósitos;
Adega dos toneis;
Taberna;
Destilaria;
Jardim de baco.



Que experiência incrível! O edifício principal tem 3 pisos. Poder andar pelos depósitos onde eram armazenados os vinhos, agora cheios de peças e artefactos, recomendo a visita a este maravilhoso museu onde poderá conhecer a tradição centenária da produção de vinho em Portugal.



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