Ciclo do desenvolvimento do oidio 😷

"Vento de Março e chuva de Abril, fazem o vinho florir."

Oidio

Ciclo do oidio na videira

O oídio foi a primeira doença de origem americana registada na Europa e é, desde há um século, uma das principais doenças da videira, tal como o mildio.

O oídio é a doença da videira mais antiga registada na Europa tendo sido importada da América do Norte em 1850. A doença está presente em todas as vinhas do Mundo, onde se manifesta com maior ou menor gravidade.



Sintomas:

Folhas:

- Ligeiro frisado nos bordos
- Pequenas manchas amarelas na página superior e na zona correspondente da página inferior, pequenos riscos que correspondem a células mortas
- Formação de frutificações cinzentas.
- Botões florais cobertos de poeira branca que podem desencadear o abortamento e a queda da flor.

Cacho:

- Os bagos pequenos encarquilham e secam
- A película endurece
- As células dos bagos maiores atingidas morrem. A epiderme não pode crescer e a película rebenta
- O conteúdo do bago fica exposto.

Solução:

Metodo cultural: (podas verdes)
Metodo quimico: (enxofre)


Biologico:


Para prevenir:
Infusão de alho

Triture 1 kg de alho em 3 litros de água (se possível de nascente) e 1 litro de álcool. Deixe macerar por 24 horas, de seguida, coe e reserve. Use um litro deste preparado para cada 20 litros de água. Aplicar preventivamente, com 15 dias de intervalo entre a primeira e a segunda aplicação; no caso de plantas já infetadas, dar o mesmo intervalo nas duas primeiras e um mês nas seguintes, até à cura das plantas.

Para combater:
Solução de bicarbonato de sódio

1. Misture uma colher de sopa de bicarbonato de sódio em aproximadamente 3,8 l de água à temperatura ambiente.
2. Adicione uma ou duas gotas de detergente de loiça para ajudar a solução a aderir à planta.
3. Junte uma colher de chá de óleo vegetal (de girassol, azeite, etc.) e agite bem para criar uma emulsão que vai ajudar a conter os esporos (e limitar a reinfeção da planta).
4. Pulverize as áreas afetadas com a solução.
5. Repita várias vezes conforme necessário.
6. Aplicar preventivamente, com 15 dias de intervalo entre a primeira e a segunda aplicação; no caso de plantas já infetadas, dar o mesmo intervalo nas duas primeiras e um mês nas seguintes, até à cura das plantas.

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